Leilão de Obras de Arte e Antiguidades
Lote 91:
CARLOS BONVALOT 1893-1934
Material: Óleo sobre tela, assinado
Dimensões: 42 x 33cm
Esta obra é um estudo prévio da obra "Primavera", presente no MNAC, com o número de inventário 585.
Para mais informações sobre a obra:
http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Objectos/ObjectosConsultar.aspx?IdReg=201075&EntSep=3#g otoPosition
Bibliografia sobre a obra:
FRANÇA, José-Augusto; CHICÓ; Mário Tavares; SANTOS, Armando Vieira, plan. e org. – Dicionário da Pintura Universal: Pintura Portuguesa. Vol. 3. Lisboa: Estúdios Cor, 1973, pág. 61
HENRIQUES, Paulo – Carlos Bonvalot (1893-1934). Lisboa: IPM, 1995, pág. 45
PAMPLONA, Fernando de – Dicionário de pintores e escultores portugueses ou que trabalharam em Portugal. Vol. 1. Lisboa: 1954, pág. 137
Sociedade Nacional de Belas-Artes: Vigésima terceira exposição d’arte. Lisboa: Tipografia do Comércio, 1926, pág. cat. 19 p/b
Bibliografia sobre o Artista:
Carlos Bonvalot 1893-1934, Catálogo da Exposição Retrospectiva, Museu José Malhoa, Caldas da Rainha, Instituto Português de Museus, 1995, pág. 45
"Carlos Bonvalot nasce em Paço de Arcos, em 1893, e morre em Cascais em 1934. Brilhante aluno na Escola de Belas Artes de Lisboa, concluiu o curso Especial de Pintura em 1916, com elevadas classificações. Ainda aluno da ESBAL, Bonvalot apresenta-se regularmente nos Salões anuais da Sociedade Nacional de Belas Artes, desde 1913, onde apresenta pinturas de carácter simbolista, como !!!… (Pierrot), de 1916, cuja originalidade foi estimada pelos contemporâneos. Apesar do sucesso, nunca realizará qualquer exposição individual em vida. Após servir na frente portuguesa da Primeira Guerra Mundial, em França, o artista ganha o concurso para pensionista do Legado Valmor no estrangeiro, e em 1919 parte para Paris. Nos dois anos seguintes, estuda técnicas de restauro de pintura antiga em Roma, e aí realiza uma das suas obras-primas, O Sacristão (1921), retrato de um religioso da Igreja de Santo António dos Portugueses. Realiza pequenas vistas de algumas regiões de Itália, como em Paisagem de Itália (c. 1921), ensaios que denotam uma fatura sensível, de um naturalismo aberto aos valores expressivos da mancha pictural. Em 1923 fixa-se em Cascais, e nesse ano inicia o restauro do retábulo quinhentista da igreja matriz da vila, introduzindo processos de investigação absolutamente pioneiros em Portugal, como o exame radiográfico e a análise de pigmentos. Continuando a expor na SNBA, Bonvalot inicia um ciclo de vistas de Cascais, entre as quais se destaca Senhora com uma criança numa rua de Cascais (c. 1923), ou vira-se para temas domésticos, como Sala Azul (1927), retrato de Susana Hartwich Nunes, com quem Bonvalot casaria no ano seguinte. Em 1932, ganha o concurso para conservador do Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães, e dois anos depois José de Figueiredo convida-o para dirigir a oficina de restauro do Museu Nacional de Arte Antiga. Acometido de doença súbita, Bonvalot morre no dia em que iria tomar posse do cargo." – Retirado de MatrizNet
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